A produtividade representa um dos fatores-chave para se medir a eficiência de colaboradores desde que nossa sociedade passou a adotar o modelo de trabalho capitalista. No passado, na chamada Segunda Revolução Industrial, a linha de produção Taylorista era epítome da otimização do tempo e da mão de obra contratada, buscando na implementação do método científico a resposta para a crescente demanda de produtos por parte da sociedade. Neste caso, as pessoas eram meras extensões da linha de montagem – pensar ativamente não fazia parte do trabalho.
Porém, após mais de um século do lançamento da obra prima de Frederick Taylor, “Princípios da Administração Científica”, o trabalho passou a ser visto de outra forma. A Primeira Revolução Industrial trouxe as máquinas à vapor. A Segunda, a eletricidade. A Terceira, a eletrônica e os avanços na comunicação. Já a Quarta Revolução Industrial trouxe algo nunca antes visto: a convergência entre as tecnologias digitais, físicas e biológicas.
“Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano tenha experimentado antes”
– Klaus Schwab, autor do livro A Quarta Revolução Industrial
Apesar dos grandes avanços científicos e sociais que esta última revolução proporciona, com ela surgem grandes desafios. A volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade, características que unidas são conhecidas como VUCA, já são questionadas por não mais representarem o mundo em que vivemos. O antropólogo, autor e futurista norte-americano Jamais Cascio apresentou o conceito BANI: Brittle (frágil), Anxious (ansioso), Nonlinear (não linear) e Incomprehensible (incompreensível), fatores que se tornaram ainda mais claros durante a pandemia da COVID-19. De fato, durante este período, houve um aumento de 25% na prevalência de ansiedade e depressão no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Todos estes desafios citados representam o ambiente caótico em que vivemos. Conforme Greg McKeown, autor do livro Essencialismo, “todos observamos o aumento exponencial de opções relativas a quase tudo. No entanto, mesmo no meio desse aumento, e talvez por causa dele, perdemos de vista as coisas mais importantes.”
Por exemplo, compare o processo de decidir o que assistir de hoje com o de 20 anos atrás. No início do século 21, havia poucas opções de entretenimento, basicamente tínhamos as seguintes alternativas:
- TV (aberta ou fechada), onde as emissoras tinham o poder de decidir a programação do dia;
- Locadoras de vídeo, locais que permitiam o aluguel de filmes e séries em fita cassete e DVDs por um período de tempo;
- Cinemas e teatros, ambientes onde há a necessidade de estar presente no local;
Porém, com a popularização da internet, o consumidor passou a ter inúmeras opções de entretenimento. Dentre elas, as plataformas de streaming tomaram conta do tempo e atenção dos usuários, passando a se tornar o principal meio de consumo de vídeos pelos jovens. Em 2020, “a pesquisa Inside Video, da Kantar IBOPE Media, apontou que 99% dos internautas assistem algum tipo de vídeo na internet, seja nas redes sociais ou nas plataformas de streaming. O consumo de vídeo no Brasil, de maneira geral, também chamou atenção na pesquisa. De acordo com os dados, 80% dos brasileiros assistem vídeos gratuitos, contra 65% de média dos outros países.”
Ao contrário do começo dos anos 2000, onde apenas consumíamos conteúdos de forma passiva, hoje podemos decidir o que queremos assistir, no momento que quisermos e no local de nossa preferência. É por isso que empresas gigantes, como Google, Facebook e Disney investem pesado em suas plataformas de vídeo, tentando capitalizar os views, likes e, principalmente, o tempo dos usuários.
No entanto, apesar de todos os benefícios que temos por viver nesta Era da Informação, sermos bombardeados por inúmeras possibilidades pode trazer um efeito colateral muito perigoso: perder o foco no que é mais importante.
Voltando ao exemplo dos streamings, veja se isso já aconteceu contigo: Você está com vontade de assistir alguma coisa, mas não sabe exatamente o quê. Está em dúvida entre a Netflix, Prime Video, HBO Max ou Disney+. Após pensar um pouco, pega o controle remoto e decide clicar no botão da Netflix. Na página inicial, você observa os filmes e séries recomendados pela plataforma. Algumas opções parecem interessantes, mas nada te chama atenção. Aí você começa a explorar as categorias, lê sinopses e até observa as avaliações, mas ainda assim não conseguiu decidir o que assistir. No final, desiste de procurar algo pra assistir e acaba acessando alguma rede social pra passar o tempo.
Esta pequena ilustração destaca como a nossa mente possui dificuldade em tomar decisões quando não sabemos o que queremos. E isto se aplica não apenas em coisas pequenas, como o exemplo anterior, mas também em aspectos fundamentais de nossas vidas, como relacionamentos, estilo de vida e o lado profissional.
Porém, como é possível possuir um propósito neste mundo caótico, de inúmeras possibilidades? É aí que entra o conceito de Essencialismo.
O Essencialismo
“Se não escolhermos conscientemente no que concentrar nosso tempo e nossa energia, os outros escolhem por nós.”
É com esta premissa que Greg McKeown, autor e palestrante Jovem Líder Global pelo Fórum Econômico Mundial, abre alas para o que chamamos de “caminho do essencialista”, processo no qual a pessoa rejeita a ideia de que pode fazer tudo. Em vez de escolher de forma reativa, o essencialista consegue identificar o que realmente é importante e remove tudo aquilo que atrapalha o que é essencial.
Para exemplificar de forma simples, digamos que você precisa finalizar alguma atividade muito importante que exija um alto grau de concentração. Porém, a cada 2 minutos aparece uma notificação no seu celular que está próximo a ti. Qual é a coisa mais lógica a se fazer? Talvez colocar o aparelho no modo silencioso ou até mesmo desligá-lo. Assim, você estará removendo a distração e focando naquilo que é mais importante.
Entretanto, o essencialismo não se aplica apenas para coisas simples do cotidiano – ele pode mudar a forma como vemos nossas prioridades e nos devolver o poder de decidir o que realmente queremos.
O poder da escolha
O livre-arbítrio se refere à possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante. De fato, se alguém te perguntar se você tem livre-arbítrio para decidir o que fazer da sua vida, provavelmente dirá que sim, não é mesmo?
No entanto, muitas vezes somos condicionados a escolher algo sem ao menos termos a chance de avaliar outras alternativas. Um exemplo que McKeown mostra em seu livro é da criança que logo cedo tem dificuldade em matemática. Apesar de tentar várias vezes, ela nunca melhora e, com o tempo, acaba desistindo. Em sua cabeça, ela simplesmente não nasceu com o dom da matemática e nada que fizer irá adiantar. Mas será que sua falta de aptidão em matemática é culpa dela mesma ou do modo que aprendeu? Será que a criança foi incentivada e estimulada o suficiente por seus professores e pais? Ela conheceu métodos alternativos para aprender esta disciplina?
Esta ilustração nos ensina como pode ser difícil sentir que realmente temos opção. Quando a mãe ou sogra telefona e pede um favor, é fácil dizer “não”? Quando um chefe pede pra você ficar até um pouco mais tarde no trabalho, é fácil dizer “não”? Ambas as perguntas nos trazem uma verdade à tona:
“A capacidade de escolher não pode ser dada nem tirada; só pode ser esquecida.”
– Greg McKeown
Quando esquecemos que temos livre-arbítrio, aprendemos a impotência. “Pouco a pouco, permitimos que nosso poder seja tirado até nos tornarmos um elemento da escolha dos outros – ou até de nossas escolhas passadas.” Em suma, os outros começam a decidir por nós. Mas como podemos então retomar nosso poder de escolha? O primeiro passo é nos conscientizarmos da capacidade de escolher, como um super poder que está dentro de nós. Isto fará com que seja possível diferenciar o que é essencial do que não é essencial.
Mas, na prática, como isso acontece? Considere o caso da empresa TSMC, uma das empresas mais importantes do século atual.
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., ou TSMC, possui um modelo de negócio baseado na produção de um produto específico. Ao invés de gastar seus recursos buscando ampliar seu portfólio de produtos, eles buscaram atingir a excelência na produção de semicondutores, componentes indispensáveis para a produção dos chips que integram os mais diversos aparelhos eletrônicos usados em nosso dia a dia, como automóveis, smartphones, televisores, videogames e computadores.
Por produzir os semicondutores mais avançados da indústria, a TSMC simplesmente domina este mercado, atingindo em 2020 a receita de US$ 45,5 bilhões. Atualmente, a empresa vale cerca de US$ 600 bilhões, figurando entre as 10 marcas mais valiosas do mundo, ao lado de nomes como Apple, Microsoft e Amazon.
Podemos dizer que a TSMC possui uma abordagem essencialista, pois em vez de querer fazer tudo de forma mediana, eles focaram seus esforços em fazer uma única coisa atingindo a qualidade máxima. Com base nos resultados, é sensato reconhecer que esta abordagem deu muito certo para esta companhia.
Assim, aprendemos uma lição importante: “O não essencialista acha que quase tudo é essencial. O essencialista acha que quase tudo é não essencial”. É vital ter o entendimento de que é preciso perder para ganhar, ou seja, deixar as várias boas oportunidades de lado para focar nas excelentes oportunidades. Mas como saber isso, tendo em vista as infinitas possibilidades que temos em nossa vida? Simples. Explorando todas elas!
Explorando as possibilidades
Imagine que você está em uma loja de calçados e está em dúvida se leva um tênis da marca A ou da marca B. As duas parecem boas opções, mas você só tem dinheiro para comprar um calçado. Como decidir qual levar? Provavelmente, por provar e testar ambos!
Examinar as opções antes de se comprometer com elas é uma das características do essencialista. Explorar, escutar, debater, questionar e pensar são comportamentos que ajudam a discernir as poucas coisas vitais das muitas triviais. Isso abre espaço para abrirmos nossas mentes para coisas novas e enxergar possibilidades que antes não veríamos.
Porém, após explorar tantas opções, como selecionar o que é mais importante? Para isso, é preciso estabelecer critérios rígidos. Ou seja, “se não for um sim óbvio, a resposta terá que ser não.” O autor explica isso com o exemplo do nosso guarda-roupa: quando usamos um critério amplo “Existe alguma chance de usar isso um dia no futuro?”, o móvel fica lotado de roupas que raramente usamos. No entanto, se perguntarmos: “Será que amo isso de paixão?”, seremos capazes de eliminar o desnecessário e abrir espaço para algo melhor. Podemos fazer o mesmo com outras escolhas, sejam grandes ou pequenas, importantes ou triviais, em todas as áreas da vida.
Para tal, George McKeown apresenta a Regra dos 90%. Na hora de tomar uma decisão, pense no critério mais importante de escolha e dê a cada opção uma nota de 0 a 100. Se a nota for menor que 90, mude-a automaticamente para 0 e rejeite a opção. Dessa maneira, você evita ficar indeciso ou decidir por coisas que não vão agregar em sua vida. Vamos ver isso na prática?
Digamos que você acabou de receber seu 13º, mas está em dúvida em relação a como usar este dinheiro. Dentre as opções, estão:
- Reformar a cozinha.
- Comprar o celular do ano.
- Viajar para a praia.
- Pagar dívidas.
Como decidir entre estas opções utilizando a regra dos 90%? Primeiramente, defina seu critério de escolha, por exemplo, “Impacto financeiro”. Em seguida, dê uma nota de 0 a 100 para cada alternativa, onde 0 significa impacto financeiro negativo e 100 impacto financeiro positivo. Se a nota ficar abaixo dos 90%, mude para zero e rejeite a opção.
Utilizar esta abordagem ajuda a não nos comprometermos com opções demais e nos obriga a tomar decisões lógicas, conscientes e racionais, em vez de impulsivas e emocionais.
Eliminando o que não é essencial
Após decidir o que é importante, chega o momento de eliminar o não essencial. “Sem foco, há desperdício de tempo e energia nas muitas trivialidades”, ou seja, sua energia estará dispersa em várias atividades, mas não atingirá a excelência em nenhuma delas. Por isso, é necessário sair da zona de conforto e dizer uma palavra que pode até dar calafrios: “Não”.
Dizer “não” é um ato de coragem. Muitas vezes, passamos nossa vida sempre tentando agradar os outros e deixamos de lado aquilo que é importante para nós. Pense na seguinte situação: o prazo de entrega de um serviço está chegando e você precisa focar para cumprir sua responsabilidade. Porém, seu superior marca de última hora uma reunião para toda a equipe discutir um tópico que não é relevante para seu trabalho. Apesar de ter consciência de que não seria necessária a sua presença nesta reunião, você não tem coragem de dizer “não” a esta solicitação.
Soa familiar? Pois é. Isso não é apenas um exemplo hipotético. Segundo uma pesquisa da empresa de software Workfront sobre horas de trabalho e produtividade, “identificou-se que seus colaboradores, ficam, no máximo, 39% do tempo de trabalho na empresa focados em atividades produtivas relacionadas à empresa” e que “a atividade que mais consome tempo de trabalho são reuniões, que ocupam 21% do tempo, sendo que metade delas foram consideradas como improdutivas.”
Mas como dizer “não”, tendo em vista que não queremos deixar os outros na mão e prejudicar nossos relacionamentos com as pessoas à nossa volta? Greg McKeown aponta oito formas de dizer “não”:
- Fazer uma pausa embaraçosa: Quando receber um pedido, pare um instante. Conte até três para dar um veredito.
- O não suave: Tornar a recusa mais suave. Por exemplo: “Agora estou ocupado, mas assim que terminar eu falo contigo.” Quando possível, o e-mail pode ser uma boa opção.
- “Vou conferir minha agenda e fico de lhe dar um retorno”: Esta simples ação lhe dará tempo para parar, refletir e, por fim, responder que não tinha tempo disponível.
- Mensagens automáticas: Utilizar os recursos automáticos disponíveis nas plataformas de chat ou e-mail, como o chatbot do WhatsApp, por exemplo.
- “Sim. Mas o que devo deixar de fazer em troca?”: Deixar claro o que teria que pôr de lado caso diga sim e levar a pessoa a reconhecer e assumir esta concessão.
- Humor: Dependendo das circunstâncias, um “não” dito de forma bem humorada pode tornar a resposta mais agradável para ambos.
- “Fique à vontade para executar X. Vou fazer Y.”: Funciona assim: “Tudo bem pode usar meu cortador de grama. Vou deixar ele no quintal pra você.” Com isso você também diz: “Não vou cortar a grama da tua casa.”
- “Não posso, mas talvez o Fulano se interesse”: Muitas vezes, quem pede algo não não se importa com quem vai ajudar, desde que alguém ajude.
Seguir estas sugestões pode evitar com que você faça concessões que lhe darão trabalho por horas, dias, anos e até mesmo durante a vida! Lembre-se de que quando posicionamos nossa recusa com eficácia, mostramos aos outros que nosso tempo é muito valioso. Esta postura distingue o profissional do amador. De fato, o próprio pai da administração moderna, Peter Drucker, acreditava que as pessoas são eficazes porque dizem não.
Aproveitando o agora
No final, acredito que o grande ponto em ser um essencialista é dar valor ao recurso mais valioso que temos: nosso tempo. Ao contrário do dinheiro, não podemos fazer empréstimos, comprar ou vender minutos. Assim, é importante saber usar o tempo da melhor forma possível.
Uma forma de refletir sobre este assunto é analisar dois termos gregos usados para designar o tempo: “khrónos” e “kairós”. Khrónos tem a ver com o tempo do relógio, o tempo cronológico, do tipo que medimos. Kairós é diferente: Embora difícil de traduzir com exatidão, a palavra se refere ao tempo oportuno, certo, diferente. Khrónos é quantitativo, kairós é qualitativo. Só se vivencia este último quando estamos inteiros no momento presente – quando existimos no agora.
Como não podemos mudar o passado ou controlar o futuro, não vale a pena ficarmos preocupados com os sucessos e fracassos do passado ou ansiosos pelo que ainda está para acontecer. O momento de executar é o agora. Não deixe de viver o presente. Viva um dia de cada vez. Simplifique sua vida, elimine o desnecessário e celebre as pequenas vitórias. Se fizer isso, você terá mais clareza, mais controle e mais alegria em sua vida!
Muito obrigado a você que me acompanhou até aqui! Fico muito feliz em escrever sobre um assunto que impactou tanto a forma como eu enxergo meu trabalho, relacionamentos e até a vida. Este texto apresenta os tópicos que achei mais interessantes do livro Essencialismo: a busca disciplinada por menos. Caso queira saber mais sobre o assunto, recomendo a leitura da obra completa.
Possui alguma sugestão de conteúdo ou gostaria de trocar ideia sobre algum assunto? Então fique à vontade para me contatar nas minhas redes sociais!
Até a próxima!
Referências
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MENON, Isabella. Pandemia levou a aumento na busca por terapia e lotou agendas. Folha de S. Paulo, 16 abr. 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/2-3-2022-pandemia-covid-19-desencadeia-aumento-25-na-prevalencia-ansiedade-e-depressao-em. Acesso em: 24 mai 2022.
MCKEOWN, Greg. Essencialismo: a disciplinada busca por menos. 1. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2015. 272 p.
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